Dia Internacional dos Povos Indígenas: o que a reconstrução da cadeia de borracha ensina para a indústria

O Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado em 9 de agosto, foi estabelecido em 1995 pela ONU com o propósito de valorizar culturas e etnias indígenas, bem como promover o diálogo contra preconceitos e racismo contra os povos originários. Desde 2010, a Mercur tem desenvolvido o Projeto Borracha Nativa, com o buscando contribuir com a preservação da cultura e a consolidação das reservas extrativistas e terras indígenas.

Preservação da cultura e das florestas

Através do Projeto Borracha Nativa, a Mercur busca reconstruir a cadeia sustentável da borracha e incentivar a preservação da floresta. A empresa estabelece um diálogo respeitoso com as comunidades, visando minimizar interferências na forma de vida e conservação das comunidades. A interação com os guardiões da floresta tem proporcionado valiosos aprendizados.

O Químico da Mercur, Mateus Szarblewski, explica:

“São tomados diversos cuidados para que o contato conosco não interfira na cultura local”.

Aprendizado compartilhado

Nesta caminhada, os extrativistas já ensinaram muito à empresa e aos colaboradores. Relacionar-se e aprofundar conhecimentos sobre a sabedoria dos povos originários tem sido uma oportunidade para a organização ampliar a capacidade de escuta.

“Muitas vezes ficamos por horas ouvindo os extrativistas falarem, na linguagem deles, sobre a química, física e biologia da floresta”, comenta Mateus.

“Percebemos elementos que remontam a seus antepassados, transmitidos por gerações, pela observação ativa e diálogos, o que constrói a sabedoria desses povos. Essa sabedoria, se encontra de forma prática nos ritos e costumes, no conhecimento dos ciclos naturais, na culinária, nos estilos de construção e em muitas outras formas”, ressalta.

Parcerias com comunidades

Através de parcerias com ONGs e comunidades indígenas e ribeirinhas,a Mercur adquire borracha natural dos territórios Reserva Extrativista Rio Xingu, Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, Reserva Extrativista Rio Iriri e Terra Indígena Xipaya. A empresa já comprou 54 toneladas de borracha ao longo do projeto, apoiando extrativistas, comunidades indígenas e agricultores familiares.

Gerando impacto positivo

Além de ajudar em melhorias de processos e novos produtos, a Mercur contribui para a geração de renda nas comunidades locais por meio da extração do látex, respeitando a capacidade da floresta e das atividades dos extrativistas, que também trabalham com outros produtos da biodiversidade. Essa relação de fornecimento solidária e transparente resulta em impactos positivos ambientais e sociais, que podem ser acompanhadas na Rede Origens Brasil®.

Dessa forma, propicia a geração de renda para as comunidades locais por meio da extração do látex, em quantidades possíveis para a floresta e para os extrativistas, que também trabalham com outros produtos da biodiversidade e culturas agrícolas ao longo do ano.

Essa relação de fornecimento promove conexões comerciais solidárias e justas com transparência que geraram impactos positivos ambientais e sociais que podem ser acompanhadas na Rede Origens Brasil®.

“Quando compramos um quilo de borracha de regiões extrativistas, estamos comprando muito mais que borracha, pagamos por um serviço ambiental de conservação das florestas e biodiversidade prestado por esses povos tradicionais. Este pagamento é referente à toda a humanidade, uma vez que estes serviços ambientais beneficiam o planeta como um todo”, afirma Jorge Hoelzel Neto, Facilitador da Mercur.

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