Energia limpa: saiba como funciona a usina fotovoltaica da Mercur
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Empresa utiliza eletricidade solar gerada em seu próprio terreno para diminuir impacto socioambiental
A energia vinda do sol, que chega ao planeta a partir da luminosidade, é chamada de fotovoltaica. Logo, uma usina fotovoltaica é uma usina de energia solar. Sua eletricidade gerada tem capacidade de abastecer demandas de indústrias e cidades, assim como ocorre em usinas nucleares, hidrelétricas e termelétricas; porém, diferente das demais, a energia oriunda da incidência solar é totalmente renovável, limpa e sustentável.
Uma usina de energia solar fotovoltaica está em funcionamento no Distrito Industrial de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, projeto que faz parte dos avanços da Mercur em reduzir o uso de recursos naturais. Desde o início das atividades da usina, em 16 de janeiro de 2023, a indústria passou a consumir energia solar em 50% das suas operações. Este é mais um fruto das suas práticas de Gestão Responsável.
A usina solar da Mercur está instalada em uma área de 1,5 hectares (correspondendo há um campo de futebol oficial e meio), que acomoda mais de 2,6 mil placas solares, também chamadas de painéis. Esses, são responsáveis pela captação da claridade e a transformam em energia de corrente contínua; essa energia passa pelos inversores que a transformam em corrente alternada e, desta forma, está pronta para ser consumida.
Organização tem compromisso socioambiental
A Mercur tomou a iniciativa de construir a usina para auxiliar na produção e distribuição de energia limpa local, contribuindo com a preservação e diminuindo o impacto ao meio ambiente. Outro benefício socioambiental do projeto é buscar conter impactos negativos em relação à distribuição de energia.
“Com a implantação da usina, nós estamos fortalecendo o compromisso de reduzir os impactos humanos socioambientais através de uma economia de baixo carbono, uma das principais demandas que existem no planeta atualmente”, explica Paulo Boufleur, responsável pelo projeto da empresa.
As usinas de energia hidrelétrica de grande porte do país estão localizadas em regiões distantes do Distrito Industrial de Santa Cruz do Sul e, em função disso, é preciso que a eletricidade percorra longas distâncias para ser consumida na cidade. O resultado é a perda de energia no caminho, mas, atualmente, com a implementação desta e demais usinas fotovoltaicas nas diversas regiões, essa questão está sendo reduzida.
Outro benefício gerado diretamente para a comunidade local, é a maior disponibilidade de energia gerada por hidrelétricas para o consumo em geral, reduzindo a necessidade do uso de energia térmica (energia reserva, que só é utilizada quando a de origem hidrelétrica não é suficiente), que é a que mais impacta negativamente o planeta. Isso porque as operações industriais da Mercur deixaram de consumir metade da energia após a instalação da usina solar, como aponta Boufleur:
“A motivação para ter esse tipo de energia foi irmos em busca da autossuficiência deste recurso, que é vital para o nosso processo industrial. Além disso, contribuímos para não sobrecarregar a rede de transmissão. Também é um benefício de períodos de escassez hídrica, quando o cenário muda completamente, tornando-se muito mais atrativa.”
Ações compensam impacto ambiental da usina
O impacto ambiental causado no local da construção da Usina Fotovoltaica foi compensado com o plantio de árvores nativas, em um espaço de preservação da Mercur. Já no pátio da empresa, foram realocadas jerivás e butiazeiros e ainda foram plantadas mais de mil mudas de espécies nativas como compensação das emissões de carbono.
A usina foi construída totalmente no solo e, por isso, foi necessária a limpeza e terraplenagem da área. Também foi investido na instalação de uma estação meteorológica para medir e acompanhar a situação climática no seu entorno e, assim, garantir o monitoramento da situação dos ventos e chuvas, para uma melhor manutenção, segurança e acompanhamento no local.
Benefícios da fonte solar fotovoltaica ao Brasil
Confira os principais dados sobre esse modelo de geração de energia, levantados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
- Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de Energia Solar com potência instalada de 681,2 MW
- Mais de 9,5 milhões de toneladas de CO² evitadas
- Mais de 264 mil novos empregos gerados
- 1,4% da oferta de energia no Brasil foi gerada pela fonte solar fotovoltaica em setembro de 2020
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