Membros superiores: cuidados importantes no pós-operatório
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Usar a tipoia de forma correta e seguir orientações de um profissional são fundamentais para a plena reabilitação do membro, além de prevenir novas lesões
Neste texto, você vai ler sobre:
- Informações sobre o uso de tipoias em caso de lesões em membros superiores;
- Os principais cuidados em um pós-operatório;
- Para que servem cada modelo de tipoia.
As tipoias são excelentes recursos para pessoas que sofreram com fraturas, luxações, lesões traumáticas e pós-operatórios dos membros superiores (mão/punho; antebraço/cotovelo; braço/ombro).
Em casos cirúrgicos, na maioria das vezes existe a indicação médica para o uso de algum modelo tipoia.
No entanto, é importante estar atento ao uso do recurso ideal para proteção da musculatura e dos tecidos e a outros cuidados que devem ser mantidos num pós-operatório de membros superiores.
Por mais simples que seja o procedimento, é importante tomar os devidos cuidados.
Por isso, elencamos algumas dicas importantes que podem te ajudar a ter uma plena reabilitação do membro e prevenir novas lesões, que podem decorrer do uso incorreto do recurso.
Conforme a fisioterapeuta Caroline Wagner, que atua em Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos na Mercur, entender as fases no pós-operatório imediato é importante para tomar os devidos cuidados, a fim de evitar qualquer tipo de intercorrência.
“Como principal cuidado no uso das tipoias, salientamos seguir corretamente as orientações profissionais, de acordo com cada fase da recuperação, seja ela de imobilização, proteção ou mesmo de liberação para o movimento. Além disso, é importante se atentar em relação ao posicionamento ideal, tempo de imobilização, cuidados para higiene pessoal e sono, exercícios para manutenção da função e diminuição de edema (quando permitidos)”, explica.
Dicas para uso da tipoia no pós-operatório
Na fase inicial do pós-operatório, o médico responsável fará a indicação do modelo de tipoia a ser usada.
Também será o profissional que dirá se é necessário repousar ou imobilizar o membro, de acordo com o recurso utilizado.
O tempo de uso poderá variar de acordo com o tipo de intervenção cirúrgica, haja vista que cada um tem uma recuperação diferente.
É importante obedecer a esse tempo indicado para atividades leves, como comer, ler um livro, usar o computador; moderadas, como segurar objetos; avançadas, para remoção completa da tipoia e retorno completo da funcionalidade do membro.
Fisioterapia pós-operatória
Assim como os cuidados mencionados acima, o acompanhamento com fisioterapeuta também estará condicionado ao tipo de cirurgia e à fase em que se encontra a recuperação.
Contudo, este acompanhamento é fundamental para o restabelecimento da amplitude de movimento, fortalecimento da musculatura e recuperação das funções do membro, a fim de que o paciente possa voltar a ter toda a mobilidade de antes.
Ainda que a movimentação do membro não seja permitida na fase inicial do pós-operatório, o acompanhamento médico e fisioterapêutico pode ser indicado desde o início da recuperação.
“Existem técnicas fisioterapêuticas de controle da dor e relaxamento das outras musculaturas que estão envolvidas e que sofrem por causa da imobilização em virtude do uso da tipoia. Às vezes, a pessoa não pode ainda movimentar o ombro, mas pode movimentar o cotovelo e a mão, para prevenir complicações da imobilização e inchaço nos dedos, por exemplo, e nesse caso a fisioterapia é fundamental”, ressalta Caroline Wagner.
Para que serve cada tipo de tipoia?
Tipoia de Abdução: cerca de 90% da indicação desse recurso é para tratamento pós-operatório da cirurgia do manguito rotador. Pode ser indicada para outras cirurgias ou fraturas muito específicas ou algum acometimento em que é preciso deixar o braço em posição de abdução.
Tipoia Estabilizadora Velpeau: limita os movimentos nas três articulações (ombro, cotovelo e punho) devido à tira/alça fixando o membro ao tronco. Indicada para casos de luxações, fraturas e pós-operatórios de ombro.
Tipoias ortopédica, em tira e com suporte duplo: estes três recursos restringem movimentos do cotovelo e punho, mas, ainda assim, permitem movimentos do ombro. Indicadas para cirurgias na mão ou no antebraço.
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