Gestão responsável

Como ações de impacto da Mercur ajudam a cuidar do amanhã

Publicado em: 8 de maio de 2023

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

Por: Maré – Marca e Conteúdo

Indústria de produtos de Saúde e Educação acredita no desenvolvimento sustentável como peça fundamental para garantir um mundo de um jeito bom pra todo o mundo.

Para a Mercur, as organizações devem atuar de forma responsável em relação ao meio ambiente e à sociedade em que estão inseridas. De Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, a indústria dos segmentos de Saúde e Educação acredita no desenvolvimento sustentável como peça fundamental para garantir um mundo de um jeito bom pra todo o mundo. Por isso, busca cocriar e adotar práticas de gestão socioambiental que minimizem o impacto da empresa e contribuam para o bem-estar social.  

Uso de energia limpa, processos de Logística Reversa, abolição da realização de testes em animais ou em organismos vivos, e o comprometimento de redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) colocam a empresa mais próxima de seu ideal de impactar positivamente e manter a sustentabilidade econômica. Muitas dessas iniciativas colaboram, também, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Pacto Global da ONU. Esse olhar sistêmico para todos os seus processos e ações entrega produtos que passam por um olhar cuidadoso com as pessoas e o planeta. 

 

Conheça mais sobre algumas ações de impacto da Mercur: 

Relação com resíduos

A circularidade, ou seja, a relação com os resíduos gerados nos seus processos, está ligada de forma sistêmica a toda visão socioambiental da empresa. A Mercur considera não apenas o pós-venda, mas também a concepção dos produtos e o relacionamento com parceiros no momento de pensar na concepção e descarte.

 

“O tema iniciou na Mercur em 2011, logo após a publicação da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Na época criamos um Grupo de Trabalho que durou cerca de oito anos, com encontros quinzenais. Ali estruturamos nossa Política de Logística Reversa que abrange aspectos que vão da concepção de nossos produtos, passando pelo descarte dos mesmos, além da comunicação e engajamento com os consumidores”, relata Eduardo Eugenio Assmann, coordenador de Impactos. A Política, atualmente, segue nove premissas. 

 

Além disso, há mais de 15 anos a Mercur é parceira da Cooperativa dos Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat) que recebe doações de recicláveis. A empresa também é associada à Fundação para a Proteção Ambiental de Santa Cruz do Sul (Fupasc), que tem como objetivo dar um destino mais adequado e seguro para os resíduos da cidade.

 

“Por ser muito abrangente, o tema da Logística Reversa trouxe olhares mais amplos sobre origem de matérias-primas, produção limpa, legislação, treinamento das pessoas, formas de comunicar o produto e seu descarte”, complementa Eduardo, que destaca que o maior desafio para a Mercur é engajar os consumidores.

 

Ele explica que é necessário um trabalho coletivo e permanente. Por isso, a Mercur busca desenvolver produtos com o mínimo de recursos e sempre comunicando sobre o descarte adequado por meio das suas embalagens. 

 

Redução do consumo de água 

A Mercur também se compromete ao máximo a reduzir o uso de água potável, buscando escolhas conscientes dentro da sua cadeia de produção. A partir desta iniciativa já atingiu 60% de redução do consumo de água desde 2009 até 2022.  

Antes dessa evolução, um dos maiores usos de água vinha de bombas de poços artesianos, que bombeavam 24 horas por dia para refrigerar máquinas e atender ao consumo das fábricas. Porém, em 2010, foi iniciada a coleta de água da chuva para uso na caldeira, equipamento identificado como o que mais consumia na empresa. Hoje há capacidade de armazenamento de 220 mil litros de água da chuva para uso nos processos de caldeira e lavagem de alguns produtos da linha de produção.  

Isso foi possível através da coleta feita por meio de diversas calhas instaladas nos telhados, além de canalizações que levam a água para os reservatórios. A ação de passar a água “por cima” eliminou as fugas subterrâneas, às vezes, difíceis de serem identificadas. Além disso, há reuso de água em diversos banheiros da Mercur. 

 

Usina fotovoltaica garante energia limpa 

A Mercur conta com uma usina de energia solar fotovoltaica própria, instalada na sua área industrial em Santa Cruz do Sul, capaz de abastecer 50% da necessidade da empresa. Essa iniciativa levou tempo para ser concebida, mas já em 2012 a empresa passou a integrar o mercado livre de energia, que permite adquirir a energia de fontes reconhecidas e incentivadas. Nesse mercado, a negociação é feita diretamente com fontes como eólica, solar, biomassa e, ainda, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Todas as opções causam baixos impactos nos locais em que estão instaladas.  

Em 2020 a iniciativa da usina solar avançou e começou a ser construída nas dependências do Distrito Industrial santa-cruzense. A operação iniciou no primeiro semestre de 2023. Atualmente são gerados 1.600MWh de energia por meio de 2.690 painéis em uma área de dois hectares.  

 

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A construção da usina implicou na remoção de um mato de eucalipto, que foi compensado com o plantio de 1.200 mudas de espécies nativas em um espaço de preservação indicado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM). Também foram realocados jerivás e butiazeiros, e toda madeira de eucalipto é suficiente para abastecer a caldeira da fábrica da Mercur por mais de cinco meses, gerando calor para os processos fabris. 

Para além da geração de energia que reduz o impacto ambiental da atuação da Mercur, a comunidade de Santa Cruz do Sul se beneficia também. O excesso produzido está disponível para os consumidores locais, reduzindo a necessidade do uso de energia térmica – a que mais impacta negativamente no planeta.  

 

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Produção de lenha reduz GEE 

A Mercur utiliza lenha produzida de forma própria na sua caldeira da fábrica. Dessa maneira, atende a transição energética já que o balanço de carbono emitido na atmosfera fica igual a zero. Isso acontece porque ele foi sequestrado pelas plantas enquanto elas se desenvolveram.  

A partir dessa iniciativa, a caldeira que utilizava óleo BPF de fonte não renovável (e que tinha alta geração de Gases do Efeito Estufa (GEE)) foi eliminada. Além dos danos à atmosfera, trazia também altos níveis de poluição – onde a população ficava mais suscetível às infecções respiratórias e doenças crônicas pulmonares. 

 

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Empresa carbono neutro 

A crise climática, consenso entre 95% dos cientistas, fez com que houvesse preocupação com os impactos da produção da Mercur, que decidiu reduzir drasticamente suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) já em 2009. As ações listadas anteriormente contribuíram para a empresa ser considerada carbono neutro desde 2015. Em 2009, o inventário de emissões apurou 3.145 tCO2e. Já em 2022 foram 1.144 tCO2e, todas compensadas já considerando emissões de parceiros e empresas terceirizadas. 

A Mercur conta com um orçamento da pegada de carbono que tem o mesmo peso do orçamento financeiro. Como é de praxe em empresas, busca-se sempre reduzir despesas, aumentando investimentos depois de estudos de impacto, mas sempre respeitando as relações com a natureza.  

 

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 Fim dos testes em animais  

O cuidado com a natureza engloba também os animais, fazendo assim com que a Mercur abolisse os testes com organismos vivos em quaisquer etapas dos processos de produção. Para isso, foram vencidas barreiras legais e técnicas, com o alcance do objetivo apenas dez anos depois do início dos estudos e tentativas – que começaram ainda em 2009. A partir disso, a empresa liderou o caminho legal para substituir os chamados testes in vivo, feitos em cobaias animais para ensaios biológicos. Atualmente, os experimentos científicos analisam os efeitos de uma substância em órgão isolado em testes in vitro, em tubos isolados normalmente com células, tecidos ou órgãos. 

Após uma ação conjunta com outras instituições, laboratórios e Organismos de Certificação de Produtos (OCP’s), para que fosse possível a realização de testes in vitro em substituição aos testes in vivo, foi regulamentada pela norma ABNT 15.236 de 2016 a realização dos testes alternativos.  

 

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