Dia da Amazônia: como a Mercur ajuda a manter a floresta em pé?
Tempo estimado de leitura: 5 minutos
Programa Borracha Nativa reforça responsabilidade social e ambiental da empresa e mostra que o desenvolvimento econômico sustentável pode ser um aliado.
No dia 5 de setembro é celebrado o Dia da Amazônia. A data lembra a importância da manutenção de um dos patrimônios naturais mais valiosos para a humanidade, reconhecido como um repositório ecológico para o planeta. A Amazônia é a única floresta tropical que ainda está conservada em termos de tamanho e diversidade.
Segundo a Organização WRI Brasil, o país detém 60% do bioma amazônico. Sua conservação depende de um modelo de desenvolvimento econômico regional que conserve a floresta em pé. A superexploração dos recursos naturais representa quase metade das emissões de Gases de Efeito Estufa do país, sendo que 80% desse valor é resultado do desmatamento da Amazônia.
LEIA MAIS: Mercur lança o primeiro Relatório de Impactos
Há mais de dez anos, a Mercur é um exemplo de empresa sustentável. Uma das ações é estar presente na Terra do Meio (Altamira, PA) com o Projeto Borracha Nativa. A empresa busca se relacionar de forma responsável socio ambientalmente com as populações tradicionais e originárias, ao reconstruir a cadeia sustentável da borracha e incentivar a preservação da floresta. Dessa forma, contribui para a preservação da cultura e a consolidação das reservas extrativistas e de terras indígenas, estando entre os principais exemplos de empresas com responsabilidade socioambiental.
LEIA MAIS: Da seringueira até o elástico: Mercur reforça posicionamento sustentável
Geração de ocupação e renda sustentável reforça responsabilidade social empresarial
Em parceria com ONGs e comunidades indígenas e ribeirinhas, que formam a rede Origens Brasil, o Projeto Borracha Nativa garante a compra de borracha natural produzida em quatro territórios: Reserva Extrativista Rio Xingu, Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, Reserva Extrativista Rio Iriri e Terra Indígena Xipaya. Neste tempo de projeto, muito além de uma parceria comercial, a empresa tem desenvolvido com essas comunidades uma relação permeada por trocas e aprendizados mútuos.
“São tomados diversos cuidados para que o contato com as comunidades tradicionais favoreça a cultura local e incentive atividades que contribuam para manter a floresta em pé”, explica Mateus Szarblewski, Químico da Mercur.
A Mercur, empresa de Santa Cruz do Sul, também tem auxiliado os extrativistas, comunidades indígenas e agricultores familiares nos seus processos de desenvolvimento de novos produtos. Essa relação busca interferir o mínimo possível nas comunidades e sua forma de vida.
LEIA MAIS: Mercur deixa de utilizar mais de 370 toneladas de plástico nas embalagens
Boas práticas da empresa por uma economia responsável
Com o povo indígena Xipaya, a Mercur desenvolveu, a partir dos conhecimentos ancestrais do tecido encauchado, o material necessário para a linha de bolsas, carteiras e mochilas impermeáveis da Bossapack, chamada Ipá Tiá (leite da árvore, ou látex). As bolsas e mochilas são feitas com tecido 100% algodão, impermeabilizado por meio do encauchado, popularmente chamado de tecido impregnado de látex natural.
A parceria com a BossaPack teve início em 2020, com o desenvolvimento dos tecidos testados e coproduzidos nas comunidades de povos tradicionais e originários. A empresa carioca passou a fornecer o tecido de algodão cru e receber das comunidades o mesmo tecido impermeabilizado (encauchado). Entre os anos de 2021 e 2022, a produção foi qualificada com uma padronização das cores e textura do toque, usando apenas pigmentos naturais.
LEIA MAIS: Elásticos da Mercur começam pelas mãos dos povos originários
Impactos sociais são base para crescimento
O impacto é visível para a geração de ocupação e renda. Inicialmente, apenas dois indígenas extrativistas trabalhavam na produção dos tecidos, com o desenvolvimento de 140 panos em 2021. No ano seguinte, com oficinas que qualificaram a produção dos tecidos, oito indígenas extrativistas passaram a compor o grupo de trabalho e produziram 344 tecidos encauchados. Em 2023, o projeto conta com mais pessoas e a parceria gera renda e ocupação para 30 indígenas extrativistas, representando 50% da comunidade Xipaya. Destes, 20 são jovens, entre 16 e 30 anos.
“O impacto social é muito positivo. Geramos renda e ocupação de forma sustentável. Auxiliamos na valorização da diversidade biológica, cultural e social. Geramos valor na economia local com a floresta em pé e no reconhecimento dos modos de vida das populações tradicionais e indígenas” afirma Cláudio Martins, CEO da BossaPack.
Cláudio destaca que a cocriação e a sinergia amparada no respeito com as culturas e as diferentes perspectivas são chaves para as relações de parceria e colaboração. “Com esse trabalho cocriado entre Mercur, BossaPack e o conhecimento ancestral dos povos tradicionais e originários, foi possível desenvolver um produto urbano, com uma identidade brasileira e sustentável”, afirma.
A Mercur leva em consideração o meio ambiente de forma genuína, por isso a matéria-prima é o primeiro aspecto da cadeia de produção. Cocriar o mundo de um jeito bom pra todo o mundo significa também a manutenção da floresta em pé, arranjos cooperativos sustentáveis e a geração de renda para aqueles que vivem dela, a protegem e a mantém.
Você receberá uma resposta em breve.
Deixe um comentário