Entenda quando se preocupar com a cólica do bebê 

Uma das dúvidas mais comuns entre pais de bebês recém-nascidos é quando se torna necessário se preocupar (ou não) com a cólica dos pequenos. O incômodo bastante comum entre crianças nos primeiros meses de vida aparece através de sintomas como choro forte e intermitente, que se intensifica e persiste, e o mal-estar causado pelas contrações da musculatura abdominal. Sabe-se que o intestino ainda em formação é o que causa a cólica, no entanto, há outros motivos que não são normais e precisam de um acompanhamento médico. 

A pediatra Clarissa Aires Roza explica que a cólica do lactente é um diagnóstico de exclusão, ou seja, o médico avalia se não há outras causas antes de admitir que se trata de cólicas de fato. Sua causa não é bem definida, mas a maioria dos autores, segundo a médica, considera que a imaturidade do sistema gastrointestinal, associada à imaturidade do sistema nervoso central e de fatores ligados ao ambiente, incluindo o status biopsicossocial da família, estejam envolvidos. 

“Dores abdominais podem ser sinais de muitas doenças. No caso das cólicas, se elas se tornam cada vez piores, se, além de dor, a criança apresenta outros sintomas tais como vômitos, diminuição na velocidade do ganho de peso, irritabilidade, sangramento nas fezes, lesões de pele, por exemplo, é de suma importância que o profissional de Pediatria reavalie”, aponta a profissional.

 Algumas das doenças mais comuns são a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV), estenose hipertrófica do piloro e refluxo patológico. Esses são exemplos de patologias que devem ser avaliadas na busca por um diagnóstico diferencial das dores abdominais em bebês. 

“As cólicas costumam acontecer, no máximo, até os quatro meses de vida – com pico no segundo mês em bebês saudáveis, que estão mamando bem, com ótimo ganho de peso e sem sintomas associados. Sendo assim, após avaliação do seu pediatra, não há motivos para maiores preocupações, pois a cólica não caracteriza uma doença de fato. É um desconforto, autolimitado, que não causa prejuízos à saúde da criança”, pontua Clarissa.

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Uso de calor oferece conforto e alivia cólica de bebês 

Um dos métodos não invasivo e natural, recomendado por pediatras, é o contato do calor com a área de desconforto, assim como é feito em adultos em situações de cólicas menstruais, por exemplo. Pois o calor estimula o relaxamento da musculatura abdominal, que está contraída por causa da dor. Essa técnica ajuda a amenizar a dor e oferece conforto, basta aquecer o abdômen do bebê para o alívio dos sintomas.  

No entanto, não há um tratamento específico e milagroso, explica a médica: 

 “Penso que a primeira parte do tratamento deva ser direcionada aos pais: muita informação para entenderem que é algo passageiro, que não trará problemas futuros e que, na maioria dos casos, não se indica tratamentos farmacológicos, principalmente se falarmos em medicamentos que não tem evidência científica. Ainda, que entendam que sua ansiedade pode facilmente transpor para a criança e piorar os momentos de choro”.

O mais indicado para resolver a cólica de bebês são medidas não farmacológicas, que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) resume em oito itens:  

•  Pegar o bebê no colo (pode ser fazendo o contato pele a pele da barriga do bebê com a barriga da mãe/pai/cuidador); 
• Enrolar o bebê em uma manta ou cobertor;
• Flexionar as coxas do bebê sobre a barriga;
• Dar um banho morno ou aplicar compressas/bolsas mornas na barriga podem aliviar;
• Reduzir estímulos para o bebê (evitar locais com muito barulho ou excesso de pessoas). Procurar um ambiente tranquilo, podendo ser usada música ambiente suave;
• Tentar estabelecer uma rotina para banho, sono, passeio e outras atividades;
• Não utilizar chás, trocar marcas de leite ou usar medicamentos sem a orientação do profissional de Pediatria;
• Seguir sempre as recomendações do profissional de Pediatria. 

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Conheça a Bolsa Térmica Natural para Bebês da Mercur   

Pensando em como acalmar a cólica dos pequenos, foi desenvolvida a Bolsa Térmica Natural para Bebês da Mercur. O modelo se assemelha à função da Bolsa Térmica Natural voltada para adultos, porém, foi produzido para se adequar ao corpo de recém-nascidos. Sua criação foi feita em conjunto com especialistas, mães e pais, que buscavam uma solução natural para as dores na barriga dos filhos. O resultado foi um modelo que se adequa aos pequenos e oferece a sensação de aconchego sem os riscos de vazamento de água de bolsas de água quente comuns, já que seu interior é sólido e não envolve água no processo. 

Como usar bolsa térmica para amenizar as cólicas 

Para utilizar a bolsa natural, basta aquecê-la por 30 segundos no microondas ou 20 minutos em um forno elétrico e posicionar na barriga do recém-nascido para alívio da cólica. Muito importante: é preciso verificar se a temperatura está suportável ao toque. A Bolsa Térmica Natural para Bebês aquecida também pode ser utilizada para o alívio da dor de ouvido, para o aquecimento corporal em dias de muito frio e para o relaxamento muscular. Se utilizada no método frio, funciona para atenuar a sensação de febre, antes e depois de injeções, redução de pequenos hematomas e alívio de picadas de insetos. Para essa função, é preciso deixá-la no freezer ou congelador por uma hora. Confira aqui quando usar termoterapia fria e quando usar calor. 

Solução natural para as cólicas e hipoalergênica 

O cuidado do artigo vai além da anatomia, a bolsa é feita 100% com insumos renováveis. O seu tecido é lavável, em algodão orgânico e na cor natural, o que descarta o uso de corantes artificiais, que podem causar alergias à sensível pele do bebê. Seu interior é de caroços de palmeira juçara, cultivados em processo de agroecologia. A Bolsa Térmica Natural para Bebês da Mercur, ainda, é hipoalergênica, dermatologicamente testada, livre de componentes químicos e possui registro Anvisa. 

*Apesar de cólicas serem normais em bebês até os quatro meses, é importante estar atento aos sinais dados pelo bebê e, caso os sintomas não passem após esse período, é preciso consultar orientação do profissional de Pediatria.  

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