Tipoias: para que serve cada tipo de modelo?

• Neste texto, você vai ler sobre:
  – Tipos de tipoia;
  – Quando as tipoias podem ser utilizadas;

Tipoias são utilizadas para duas necessidades básicas.

A primeira, e mais importante, é proporcionar repouso, proteção e estabilização do membro superior, seja ombro, cotovelo, punho ou mão.

A segunda, é auxiliar no suporte e apoio de gesso, reduzindo o esforço necessário para manter o braço elevado e ainda suportar o peso adicional do gesso.

A partir dessas situações, pode existir uma série de indicações de uso. Por isso, é preciso atenção e orientação profissional ao escolher a tipoia adequada para o seu caso.

Quais são os tipos de tipoia?

A linha de Tipoias da Mercur é composta por seis produtos:

– Tipoia Estabilizadora Velpeau Estofada;

– Tipoia Estabilizadora Velpeau com Orifício;

– Tipoia Ortopédica;

– Tipoia Ortopédica com Suporte Duplo;

– Tipoia em Tira;

– Tipoia de Abdução.

É essencial a procura de uma pessoa profissional de fisioterapia ou ortopedia, a depender do seu caso, para orientar a tipoia mais adequada.

Qual tipoia serve para cada caso?

Tipoias Velpeau Estofada e Velpeau com Orifício podem ser usadas se você possui alguma instabilidade grave no ombro, seja ela traumática, de outras origens ou ainda alguma condição que necessita maior estabilização do membro superior, restringindo os movimentos do ombro.

Destes dois modelos, caso você resida em regiões do país com altas temperaturas, a Tipoia com Orifício pode ser a melhor opção, pois ela é mais leve, possui menos material e permite melhor conforto térmico.

Por outro lado, se você se sente mais seguro ao utilizar um recurso que tenha estofamento reforçado em toda a peça, a Tipoia Velpeau Estofada pode ser a melhor escolha.

Essas duas tipoias também são indicadas para uso pós-operatório e sustentação do gesso.

Já as Tipoia Ortopédica e Tipoia em Tira podem ser usadas em caso de contusões, luxações e instabilidades, especialmente nas regiões do antebraço e cotovelo.

A Tipoia Ortopédica é leve e possui estrutura de tecido até a região média do braço, também auxiliando na estabilização do ombro, caso necessário.

Já a Tipoia em Tira proporciona apoio especialmente na região do punho e do cotovelo, oferecendo maior conforto térmico por conta do seu design. As duas tipoias também são indicadas para uso pós-operatório e sustentação do gesso.

Se você busca por uma tipoia que auxilie no processo de recuperação de fraturas estáveis, luxações de clavícula, ombro ou cotovelo, ou ainda lesões musculares e articulares que necessitem de repouso e imobilização, a mais indicada é a Tipoia Ortopédica com Suporte Duplo.

Ela oferece estrutura de apoio na região do antebraço e, por conta do suporte duplo, reduz a pressão nos ombros, especialmente para quem possui dores na coluna ou precisa utilizar a tipoia por mais tempo. O recurso também é indicado para uso pós-operatório e sustentação do gesso.

Agora, se o seu caso é de pós-operatório de reconstrução do manguito rotador, ou mesmo de recuperação de fraturas, luxações e demais lesões do membro superior que necessitem de posicionamento em abdução, que é a abertura do ombro, opte pela Tipoia de Abdução.

Ela possui um coxim de espuma, que ajuda a manter o ombro na posição de abdução de 30 graus, favorecendo a cicatrização de tecidos desse membro.

Na hora de escolher a tipoia, procure um profissional

A fisioterapeuta Caroline Wagner, que atua em Pesquisa e Desenvolvimento na Mercur, ressalta que a orientação da tipoia certa para o seu caso precisa vir de um profissional.

“Os modelos de tipoias citados possuem em sua estrutura alguns diferenciais, como tiras extra de sustentação, orifício ou coxim. Para a correta estabilização do membro e para garantir sucesso no processo de recuperação dos tecidos envolvidos, com segurança e conforto, é ideal que o profissional médico ou fisioterapeuta indique o modelo ideal de tipoia para cada caso. Dessa forma, também garantimos a correta utilização do produto, evitando desconfortos decorrentes do mau uso, como posicionamento inadequado do membro, má postura e dores compensatórias no pescoço e nos ombros”, completa.

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