3 perguntas que profissionais da saúde e da educação deveriam fazer a seus atendidos
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Acompanhar a reabilitação, pensar em recursos para inclusão e buscar oferecer às pessoas uma vida com mais independência e autonomia. Essa é a rotina de muitos profissionais da saúde e da educação.
Quando pensamos nos desafios enfrentados por profissionais na busca de recursos para que seus atendidos sejam de fato protagonistas da própria saúde, não tem como não reconhecer a importância da condução desses profissionais. São eles que alcançam às pessoas novas formas de se relacionar com suas limitações para poder superá-las e ampliar a capacidade dentro da própria realidade.
Já falamos sobre o modelo biopsicossocial e sobre a importância de o atendido participar da escolha do melhor recurso de Tecnologia Assistiva para o seu caso. Mas isso não significa que o profissional não tem uma parcela de responsabilidade no processo. Segundo a terapeuta ocupacional Tatiane Barp, quando uma pessoa procura um profissional de reabilitação ou um educador que tenha um olhar para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, ele busca um profissional que ajude nas suas dificuldades. “Após uma avaliação específica do caso, o profissional deve verificar qual a demanda do cliente, qual o objetivo do processo de reabilitação ou educacional a ser contemplado. O cliente e o profissional precisam estar alinhados no plano terapêutico para que o tratamento e a escolha do recurso de Tecnologia Assistiva sejam mais efetivos”, argumenta.
Pensando nisso, separamos algumas perguntas essenciais que todos os profissionais deveriam fazer a seus atendidos para poder indicar um recurso que fará a diferença na vida daquela pessoa:
- Qual atividade ou tarefa seu atendido quer executar e não está conseguindo?
- Qual o desejo da pessoa? O que ela gostaria de voltar a fazer?
- Por que o recurso de Tecnologia Assistiva irá auxiliar na execução dessas atividades?
Para Tatiane, essas perguntas podem estreitar a relação profissional-atendido. “Nem sempre o que pensamos como recurso servirá para o nosso cliente. Às vezes, ele não consegue se adaptar ou se frustra durante a execução da tarefa. Então, escolher o recurso de Tecnologia Assistiva é muito singular e precisa ser muito bem pensado, caso contrário, o material ficará esquecido pelo cliente, e os objetivos não serão alcançados”, analisa.
Para a terapeuta, o profissional precisa ser claro nas suas condutas. “Sempre converse com seu atendido, participe do cotidiano dele para entender o contexto. Se ele precisa, por exemplo, do recurso para o trabalho, visite o trabalho dele e observe os seus movimentos e necessidades, só assim você conseguirá entender a real necessidade do seu cliente e junto com ele escolher o melhor recurso de Tecnologia Assistiva”, explica Tatiane.
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