5 curiosidades sobre a Mercur

Uma empresa que chega aos 100 anos tem muita história para contar, não é mesmo? E na Mercur, história é o que não falta. Ao longo desse século, inventamos, inovamos, criamos e deixamos algumas coisas para trás. Chegar ao centenário é uma marca vivida por poucas empresas no Brasil, cerca de 0,01% alcançam os 100 anos, segundo a Associação Comercial de São Paulo.

Em comemoração à trajetória da Mercur, mas, principalmente, celebrando as gerações de famílias e pessoas que fizeram e fazem parte deste caminho, separamos cinco curiosidades sobre nós. Quer nos conhecer um pouco mais? Chegou a hora!

1 – Bolsa de água quente: uma companheira de gerações

Com certeza você já usou uma bolsa de água quente, não é mesmo? Seja para cólicas menstruais ou em bebês, ou até mesmo para dores musculares ou nas articulações. Independentemente do uso, a bolsa de água quente da Mercur é uma tradição que passa de geração para geração. Afinal, em 2024, o produto completa 86 anos.

A aplicação de calor é uma receita de vô e vó, e seu uso é importante por ser um agente de tratamento natural, sem a interferência de químicos no organismo.

2 – Produtos descontinuados: uma Virada de Chave importante

 Em 2009, a Mercur tomou a decisão de abrir mão de algumas de suas linhas de produtos para focar em um portfólio menor, com menos impacto, e sustentável ambientalmente.

Alguns produtos que um dia já foram produzidos pela Mercur e foram descontinuados com essa Virada de Chave foram os destinados a pisos e revestimentos, as bolinhas para jogo de tênis e produtos de educação licenciados por marcas infantis.

Os produtos infantis que envolviam personagens foram estudados junto a profissionais da educação e professores. Foi percebido que eles ajudavam a reforçar desigualdades econômicas dentro de sala de aula – e, por isso, decidimos descontinuá-los.

3 – Voltando ao passado: quem é o “homenzinho da Mercur”?

Com diferentes desenhos ao longo destes 100 anos, mas com a mesma ideia e mensagem, o “homenzinho” que aparece há gerações nos produtos da Mercur já causou curiosidade em muitos. Mas, afinal, quem é ele?

Ele é o deus Mercúrio, da mitologia romana. Ele é o deus mensageiro, e também o responsável pelo comércio e vendas. Jorge Hoelzel Neto, neto de Jorge Hoelzel e facilitador de direção da Mercur, que explica a relação do avô com a espiritualidade e da figura com a empresa.

“Meu avô, que foi um dos fundadores da Mercur, era uma pessoa mística e muito espiritual. Embora eu fosse muito jovem quando ele faleceu, em 1968, sempre ouvi dizer que ele havia escolhido este personagem como forma de expressar características como bom comunicador, bons relacionamentos e agilidade”, afirma.

4 – A borracha de apagar a caneta existe mesmo?

Bom, esse deve ser um dos maiores mistérios desde que a Borracha Prima surgiu há 70 anos. Criada em meados de 1938 por Jorge Hoelzel, fundador da Mercur,  a ideia surgiu após Hoelzel voltar da Alemanha com um mostruário de amostras de borrachas.

Enfim a resposta: a borracha da Mercur apaga tinta de caneta? A resposta é não. A borracha da Mercur não apaga tinta de caneta e lápis de cor, mas, sim, remove a tinta.

E isso se deve à composição do material que está no lado azul da borracha, que possui cristais pontiagudos, feitos de pedra pomes, e uma carga abrasiva maior na hora de entrar em contato com a tinta.

Nesse processo, a Borracha Prima desgasta a superfície da folha até a remoção parcial ou total da tinta que está no papel. Ou seja, há um desgaste na tinta, como um processo de raspagem, a ponto de removê-la visivelmente.

5 – 18% dos nossos funcionários estão há mais de 10 anos na empresa

O Brasil lidera o índice de turnover, ou seja, rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, com números chegando a 56%, de acordo com um estudo realizado pela empresa de recursos humanos Robert Half com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, em 2023.

Um cenário que não se aplica quando falamos da Mercur, que, ao completar 100 anos de história, trouxe consigo muitos de seus antigos colaboradores. Um exemplo é Isidoro Aloísio Strothmanm, hoje encarregado de manutenção, que entrou na empresa em 1977, e em março de 2024 completou 47 anos de trabalho.

“A Mercur é uma empresa que valoriza as pessoas, e eu cresci junto com ela”, afirma Strothmanm.

Cerca de 18% dos funcionários da Mercur possuem mais de 10 anos na empresa, um número muito gratificante. Além disso, junto com a Virada de Chave vivida pela companhia em 2009, uma política de diminuição das diferenças entre maiores e menores salários foi instituída como forma de valorizar todas as pessoas colaboradoras, independentemente de sua atividade.