Inclusão na escola: histórias que inspiram
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Um olhar mais amplo, troca de experiências, construções coletivas. Quer conhecer uma história de parceria em prol da inclusão?
Mônica Liz Lindenmeyer Ramos trabalhou como educadora especial em sala de recursos multifuncionais. Formada em Educação Física, fez pós-graduação em natação e em supervisão escolar. Além disso, tem capacitação em Educação Especial de Surdos. Sua história com a Mercur começou há mais de três décadas.
“Conheci a Mercur quando cheguei a Santa Cruz, há 34 anos. A indústria sempre contribuiu com material escolar para os projetos que eu desenvolvia nas escolas, mas foi no Projeto Diversidade na Rua que tive a oportunidade de trabalhar com os funcionários da Mercur e falar um pouco sobre inclusão e acessibilidade e participar do projeto-piloto para testar e experimentar os materiais desenvolvidos e apresentados”, conta.
Quando ingressou no Projeto, em 2011, Mônica viu uma transformação acontecer. “Durante as oficinas pudemos desenvolver uma visão mais inclusiva e que tratava da real necessidade das pessoas com deficiência. Tanto durante o processo de escolarização quanto na vida diária, na rotina. Isso possibilitou que fossem desenvolvidos materiais realmente úteis e acessíveis. Foi muito enriquecedor”, avalia a educadora.
Para ela, participar das oficinas possibilitou que as pessoas pudessem experimentar materiais variados, que nunca haviam usado antes, como lápis de cor mais grossos, tubos de cola maiores e anatômicos, tesouras, colheres e demais tecnologias assistivas para facilitar a vida diária de quem tem deficiência ou mobilidade reduzida.
“Esse tipo de iniciativa é fundamental, pois busca atender às reais necessidades das pessoas; busca conhecer como a pessoa se sente usando este ou aquele material e se eles realmente cumprem suas funções. É em espaços de cocriação que as adaptações podem ser feitas e, para isso, os relatos referentes à experimentação, à utilização na sala de recursos, às dificuldades encontradas e os anseios do usuário são muito importantes”, analisa Mônica.
Para ela, toda a experiência foi muito rica. Desde os encontros com os professores, as oficinas, visitas às universidades, distribuição das caixas com os materiais para serem utilizados, palestras, encontros. Ela guarda para a vida ter experienciado a cocriação e promovido a inclusão.
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