Bandagens e ataduras na fisioterapia: diferentes tipos e usos

A bandagem é uma técnica que envolve a aplicação de faixas adesivas ou elásticas sobre a pele para diversos fins terapêuticos e de suporte. Conhecida como faixa elástica na fisioterapia é utilizada para proporcionar estabilidade a articulações, reduzir a dor, melhorar a circulação sanguínea, auxiliar na recuperação de lesões musculares e articulares, reduzir o inchaço e promover o suporte muscular durante atividades físicas. No contexto da fisioterapia, a bandagem é uma ferramenta valiosa para ajudar no tratamento de pacientes com uma variedade de condições.

Os fisioterapeutas são treinados para avaliar as necessidades individuais de cada paciente e determinar o tipo e a técnica de bandagem mais apropriados para atingir os objetivos terapêuticos específicos. A bandagem é uma ferramenta versátil e eficaz no campo da fisioterapia, contribuindo para a reabilitação e melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Conheça os diferentes usos das bandagens em pacientes

• Redução da dor e do inchaço: a bandagem pode ser aplicada para aliviar a dor em áreas lesionadas e reduzir o inchaço, promovendo a recuperação mais rápida.
• Melhora da estabilidade articular: a bandagem pode fornecer suporte às articulações enfraquecidas ou instáveis, ajudando os pacientes a recuperar a mobilidade e a função.
• Auxiliar na reeducação muscular: a bandagem neuromuscular é frequentemente usada para facilitar a ativação muscular adequada, ajudando os pacientes a recuperar a força e a função muscular.
• Prevenir lesões: em atletas, a bandagem pode ser usada como medida preventiva para reduzir o risco de lesões durante atividades esportivas.

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Bandagem de Neoprene tem efeito térmico

A Mercur lançou recentemente, para profissionais, no 13º Congresso Internacional de Fisioterapia, a Termoband,  uma bandagem de uso terapêutico em Neoprene, com ação térmica. Seu efeito térmico aumenta o fluxo sanguíneo local, ajudando a melhorar a oxigenação e a função elástica muscular, promovendo melhor ação durante o movimento e diminuindo processos inflamatórios quando houver.

“Guiados por estudos anteriores e referências externas, iniciamos um olhar para a possibilidade de recursos (órteses) que pudessem fazer parte da atuação clínica dos profissionais de reabilitação, através de mais uma ferramenta de tratamento que gere liberdade e autonomia ao profissional, direcionando sua ação e indicação de uso”, explica a fisioterapeuta da Mercur Kelly Conelheiro Teves.

Disponível em três tipos de tamanhos de média elasticidade, com três metros de fita cada, sendo de 3cm, 5cm e 11cm; e dois tamanhos de alta elasticidade, com 1,20 metros de fita, sendo de 3cm e 5cm; elas diferem entre si basicamente na largura e elasticidade, atendendo a diferentes tipos de regiões do corpo e a necessidade de ação, como, por exemplo, para uma estabilidade ou uma compressão. O material tem como principal característica a versatilidade: pode ser cortada conforme o tamanho desejado e se adapta ao formato do corpo. Além disso, é uma alternativa para o profissional indicar antes de outros tratamentos mais caros.

Diferenças entre bandagem elástica, atadura e Termoband

O uso correto da bandagem elástica está diretamente atrelado a sua indicação e necessidade de uso, determinada pelo terapeuta responsável. Kelly destaca que o material não possui característica específica para colocação, que já não seja de conhecimento ou domínio do profissional de saúde atual. Os profissionais podem usar o Termoband para melhora do rendimento e recuperação de atletas, por exemplo.

Para os profissionais de fisioterapia existe, ainda, a Atadura Esportiva com Fecho Aderente Mercur, a Atadura Bandagem Média e Alta Compressão Mercur. Já a Termoband pode agir como um limitador de movimentos, como uma órtese compressiva para limitação ou controle de dor muscular ou articular ou como um auxiliar de desempenho muscular, pela sua ação térmica, que auxilia no retardo da perda de calor durante a função muscular.

“De forma geral, o Termoband pode atuar em limitação, recuperação ou melhora de função para fins articulares e musculares do corpo. Tendo assim sua indicação de uso versátil e completa, a depender somente da necessidade do profissional em questão”, exemplifica Kelly.

Além de adaptável e com diferentes elasticidades, a Termoband pode ser usada junto a outras órteses, como por exemplo joelheiras ou até mesmo muletas, andadores e bengalas.

“O uso casado com outra órtese caberá ao profissional responsável, a depender do grau da lesão ou tratamento que está sendo aplicado e recuperado no momento. Porém, é uma órtese não restritiva ou limitante, que pode ser atrelada a outras frentes de tratamento tranquilamente”, salienta Kelly.