Joelheira e munhequeira: quando devo usar?
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Joelheiras e munhequeiras ortopédicas são recursos eficazes para proteger as articulações. Elas atuam como estabilizadores e fazem a prevenção de lesões de diferentes formas
Neste texto, você vai ler sobre:
- Impacto das atividades físicas nos punhos e joelhos;
- Papel das órteses no tratamento e recuperação;
- Quando usar joelheiras e munhequeiras.
Algumas pessoas costumam sofrer com dores nas articulações, como joelhos e tornozelos. Além de serem muito exigidas durante os esportes, essas regiões também são fundamentais para desenvolver as atividades do dia a dia.
Quais os impactos do esporte para os joelhos?
Os joelhos, por exemplo, sofrem diversos impactos durante uma corrida. As lesões mais comuns na região são torções, contusões, traumas e até mesmo desgaste ao longo do tempo.
Geralmente, são aquelas que acometem os ligamentos, tendões e cartilagens, estruturas responsáveis pela estabilização da articulação, absorção e distribuição de cargas e impactos.
Quais as lesões mais comuns nos punhos?
Já nos punhos, as tendinites são as queixas mais comuns, caracterizadas pela inflamação dos tendões que circundam a articulação.
Elas são causadas, frequentemente, por esforço repetitivo, seja decorrente de atividades laborais, prática de esportes e/ou de atividades diárias, gerando muitas dores e até mesmo incapacidade de movimentar-se.
Qual o papel das órteses para recuperação?
Por isso, precisamos cuidar das nossas articulações. Nesse processo, as órteses podem ser ótimas aliadas.
Elas são recursos de uso provisório que permitem alinhar, corrigir ou regular uma parte do corpo. O objetivo delas é dar assistência mecânica ou ortopédica ao paciente.
As órteses podem ser munhequeiras, joelheiras, colares cervicais, andadores etc. Até o óculos de grau é considerado uma órtese!
No caso dos joelhos e punhos, as mais utilizadas são as munhequeiras e joelheiras.
Mas quando usar munhequeiras e joelheiras?
As órteses são indicadas como uma complementação ao processo de reabilitação, favorecendo a cicatrização dos tecidos, auxiliando na funcionalidade do membro e alívio de dores.
De acordo com a fisioterapeuta da Mercur, Caroline Wagner, elas devem ser criteriosamente indicadas, prescritas e/ou confeccionadas com base nas necessidades das pessoas.
“É preciso considerar fatores como condições clínicas, objetivos com uso da órtese, nível de atividade física e atividades diárias ou outros fatores”.
A utilização de órteses sem recomendação pode acarretar no uso incorreto do produto, na ineficácia do tratamento e desconfortos para o usuário.
Além disso, o uso indevido pode gerar lesões na pele, alergias ou comprometimento da circulação sanguínea em casos de compressão demasiada, entre outros.
A indicação do profissional da saúde é importante para garantir o correto funcionamento da órtese, bem como a segurança do usuário e eficácia do tratamento.
“São imprescindíveis as orientações de uso correto, modelo e tamanho ideais para o seu caso, tempo de uso, cuidados com o produto, quando interromper o uso e contra-indicações”, completa a fisioterapeuta.
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