Joelheira e munhequeira: quando devo usar?
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As joelheiras e munhequeiras ortopédicas são recursos importantes e eficazes para proteger as articulações. Elas atuam como estabilizadores e fazem a prevenção de lesões de diferentes formas. Veja quando usá-las a seguir.
Algumas pessoas costumam sofrer com dores nas articulações, como joelhos e tornozelos.
Além de serem muito exigidas durante os esportes, essas regiões também são fundamentais para desenvolver as atividades do dia a dia.
Os joelhos, por exemplo, sofrem diversos impactos durante uma corrida. As lesões mais comuns na região são torções, contusões, traumas e até mesmo desgaste ao longo do tempo.
Geralmente, são aquelas que acometem os ligamentos, tendões e cartilagens, estruturas responsáveis pela estabilização da articulação, absorção e distribuição de cargas e impactos.
Já nos punhos, as tendinites são as queixas mais comuns, caracterizadas pela inflamação dos tendões que circundam a articulação.
São causadas frequentemente por esforço repetitivo, seja decorrente de atividades laborais, prática de esportes e/ou de atividades diárias, gerando muitas dores e até mesmo incapacidade de movimentar-se.
Por isso, precisamos cuidar das nossas articulações e as órteses podem ser ótimas aliadas nesse processo.
Elas são recursos de uso provisório que permitem alinhar, corrigir ou regular uma parte do corpo.
O objetivo delas, é dar assistência mecânica ou ortopédica ao paciente.
E podem ser munhequeiras, joelheiras, colares cervicais, andadores, etc. Até o óculos de grau é considerado uma órtese!
No caso dos joelhos e punhos, as mais utilizadas são as munhequeiras e joelheiras.
Mas quando usá-las? Antes ou depois de sentir dores?
É sobre isso que vamos falar a seguir. Continue a leitura para entender.
Quando usar joelheira e munhequeira?
As órteses são indicadas como uma complementação ao processo de reabilitação, favorecendo a cicatrização dos tecidos, auxiliando na funcionalidade do membro e alívio de dores.
De acordo com a fisioterapeuta da Mercur, Caroline Wagner, elas devem ser criteriosamente indicadas, prescritas e/ou confeccionadas com base nas necessidades das pessoas.
“É preciso considerar fatores como condições clínicas, objetivos com uso da órtese, nível de atividade física e atividades diárias ou outros fatores”.

#PraCegoVer #PraTodosVerem Uma mulher escreve em um quadro branco. Em sua mão direita há uma munhequeira preta da Mercur.
A utilização de órteses sem recomendação pode acarretar no uso incorreto do produto, na ineficácia do tratamento e desconfortos para o usuário.
Além disso, o uso indevido pode gerar lesões na pele, alergias ou comprometimento da circulação sanguínea em casos de compressão demasiada, entre outros.
A indicação do profissional da saúde é importante para garantir o correto funcionamento da órtese bem como a segurança do usuário e eficácia do tratamento.
“São imprescindíveis as orientações de uso correto, modelo e tamanho ideais para o seu caso, tempo de uso, cuidados com o produto, quando interromper o uso e contra indicações”, completa a fisioterapeuta.
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