Conheça os principais tipos de tala e quando usá-las

Talas de imobilização são dispositivos médicos usados para dar suporte a partes do corpo lesionadas, especialmente ossos fraturados ou articulações instáveis. A proteção pode ser utilizada em casos de acidentes, lesões, doenças ou problemas específicos, como a artrose, e também no pós-operatório de algumas cirurgias.

“São indicadas para proteção da articulação e demais estruturas, promovendo estabilidade e repouso. As talas são aplicadas como complemento ao processo de reabilitação, favorecendo a cicatrização dos tecidos, auxiliando na funcionalidade do membro e aliviando dores”, explica Caroline Wagner, fisioterapeuta da Mercur.

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O intuito do uso da tala é manter uma determinada parte do corpo imóvel, a fim de garantir a cicatrização dos tecidos.

“Deve-se ter atenção, em casos de fraturas instáveis, onde podem ser indicados e adotados outros métodos de imobilização, como por exemplo o gesso”, alerta Caroline.

Abaixo levantamos as principais perguntas sobre o uso de talas. Confira!

Quais os principais tipos de talas?

Talas para punho em lona
São indicadas para repouso da articulação, promovendo estabilização e restrição dos movimentos do punho, permitindo a recuperação das estruturas lesionadas ou sobrecarregadas.

“Essas talas são ideais para momentos de descanso após a jornada de trabalho, pois seu uso durante a realização das atividades, pode limitar alguns movimentos”, explica Caroline.

Há modelos das talas com opção de estabilização também do dedo polegar, além do punho.

Talas para punho em Neoprene
Promovem compressão e estabilização sem restringir totalmente os movimentos do punho, podendo ser utilizada como um suporte para a articulação, reduzindo a dor e desconforto durante a realização de algumas atividades manuais repetitivas.

Tala Tipo Cast Curta para Punho Bilateral da Mercur
É ergonômica, reduzindo assim a sensação de calor do usuário, sem comprometer a estabilização da articulação. Essa tala é feita em material reciclado, promove maior estabilidade e restringe os movimentos do punho. O revestimento interno é confeccionado em material macio para maior conforto. É bilateral, ou seja, pode ser usada tanto no lado esquerdo quanto no direito.

Tala Dupla para Punho Bilateral da Mercur
Indicada no tratamento de lesões na região da mão, punho e antebraço. Com duas talas anatômicas, uma inferior removível e outra superior fixa, promovem maior estabilidade e restrição dos movimentos do punho.

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Quanto tempo devo usar a tala de imobilização?

A duração do uso de talas depende do tipo e gravidade da lesão. Em casos de lesões simples ou graves, o período de imobilização com a tala pode variar de algumas semanas a alguns meses, conforme determinado pelo médico.

“A utilização de órteses sem a recomendação pode acarretar no uso incorreto do produto, na ineficácia do tratamento e desconfortos para o usuário. Além disso, o uso indevido da tala pode gerar lesões na pele, alergias ou comprometimento da circulação sanguínea em casos de compressão em excesso, entre outros”, saliente Caroline.

Quais cuidados devo ter com talas no inverno?

Proteção contra o frio: mantenha a área imobilizada aquecida com roupas adequadas, como luvas, meias ou jaquetas térmicas, para evitar o resfriamento excessivo da pele.

Verifique a circulação sanguínea: certifique-se de que as talas não estão muito apertadas, pois isso pode restringir a circulação sanguínea. Fique atento a sinais de dormência, formigamento, inchaço ou alterações na cor da pele.

Mantenha as talas secas: evite que as talas fiquem molhadas ou úmidas, pois isso pode causar irritação na pele ou até mesmo infecções.

Acompanhamento médico: siga as instruções do médico sobre a utilização das talas e agende consultas de acompanhamento para avaliar o progresso da recuperação e fazer os ajustes necessários.

Atenção! É importante ressaltar que o uso de talas deve ser prescrito por um profissional de saúde qualificado, como um médico, fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional, para garantir que o tratamento seja adequado à lesão específica e ao paciente.