Gestão responsável

Por que é preciso falar de outras economias possíveis no Dia do Meio Ambiente?

Publicado em: 11 de julho de 2022

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

Por: Engaje! Assessoria de Imprensa

A Mercur transformou resíduos em insumo para a produção de uma Bolsa Térmica Natural, possibilitando que o descarte volte a servir como nutriente de um novo ciclo.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) quatro indicadores da mudança climática – as concentrações de gases de efeito estufa, a elevação do nível do mar, o aquecimento e a acidificação oceânica – bateram recordes em 2021, mostrando que a humanidade caminha em direção a uma catástrofe em função do sistema energético. Além disso, o modelo econômico atual é baseado na extração, produção e descarte, conhecido como Economia Linear, gerando mais de 2 milhões de toneladas de resíduos a cada ano (ONU). Diante de um cenário com tantos impactos ambientais, poluição contínua, mudança climática e aquecimento global, é necessário uma ruptura deste ciclo para adotar uma postura que preserve o meio ambiente.

O mês de junho é marcado pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, em 05 de junho, e ganha relevância diante de um cenário com tantos problemas ambientais, no qual as pessoas e organizações precisam refletir sobre os valores e práticas cotidianas. “Conservação do meio ambiente e desenvolvimento econômico podem andar juntos sim, desde que a gente compreenda de qual desenvolvimento econômico estamos falando. Ele precisa sempre levar em consideração todo o movimento socioambiental que existe no País inteiro, não só na Amazônia” afirma Jorge Hoelzel Neto, Facilitador da Mercur.

A Mercur, indústria das áreas da saúde e educação, tem adotado um modelo de negócios que oferece soluções que impulsionam o potencial humano e regeram o planeta. Nesse sentido, a empresa tem, a partir da cocriação, desenvolvido produtos e serviços que buscam minimizar o impacto humano no meio ambiente, como é a Bolsa Térmica Natural (BTN). São duas as principais matérias-primas utilizadas neste processo: o caroço de açaí da palmeira juçara e o algodão reciclado e reciclável.

O caroço é cultivado através do manejo agroecológico. O insumo representa aproximadamente 70% do fruto, descartado após a despolpa. Agora, corresponde a mais uma fonte de renda para as famílias de produtores que auxiliam na preservação dos biomas em que estão inseridos. O processo realizado entre os produtores e a Mercur priorizam o menor impacto ambiental possível, cultivam relações de produção sem exploração humana ou animal e são pautados pelo comércio justo e solidário.

O algodão é reciclado a partir de aparas de resíduos têxteis diversos, inclusive as sobras de algodão dos processos fabris de outros produtos da Mercur. Por se tratar de um tecido reciclado é possível reduzir os impactos ambientais negativos gerados pela produção de algodão convencional e pelo descarte inadequado de tecidos.

Esse modo de produzir em diálogo com pessoas, organizações e culturas possibilita outras economias, como a circular e a solidária. A economia circular ao transformar os resíduos em insumos, em novas matérias-primas, de forma restaurativa e regenerativa ao planeta. A economia solidária na construção de outros modos de negociar de forma justa e relacionar-se com os produtores agroecológicos, com foco na vida sustentável e numa relação de consumo e produção consciente e socioambiental.

A Bolsa Térmica Natural materializa o posicionamento da empresa ao viabilizar o consumo responsável e com o menor impacto negativo humano, social e ambiental possível. Todos esses fatores, demonstram que falar em desenvolvimento econômico, amparados em pilares como a responsabilidade social e ambiental podem fazer parte dos processos das organizações não só no mês do Meio Ambiente, mas em todos os processos cotidianos.

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