Gestão responsável

Empresas ESG: como minimizar impacto das mudanças climáticas?

Publicado em: 7 de junho de 2024

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Por: Arquipélago

As mudanças climáticas apontam a necessidade de empresas se envolveram na preservação do planeta e nas soluções para a crise do clima

As mudanças climáticas emergem como o maior desafio já enfrentado pela humanidade. Especialistas apontam que as enchentes no Rio Grande do Sul foram agravadas por causa da crise do clima, o que mostra a importância de minimizar impactos e atuar nas linhas de mitigação e adaptação.

São constantes os alertas sobre diminuição do consumo de água, cuidados no descarte de lixo, uso de bicicletas ao invés de carros – e todas essas ações normalmente são ligadas ao papel da sociedade ou do indivíduo. Mas, afinal, qual é o papel do setor privado para salvar o planeta?

Como empresas podem se comprometer com a pauta ESG?

Um estudo realizado pela McKinsey nos Estados Unidos, em 2020, mostrou que mais de 60% dos entrevistados disseram que pagariam mais por um produto com embalagem sustentável. Esse dado indica a preocupação dos consumidores com o impacto das empresas que consomem – e buscam comprar produtos ambiental e eticamente sustentáveis.

Muito mais que uma tendência, o ESG, sigla em inglês para Governança, Social e Meio Ambiente, tem apresentado um relacionamento cada vez mais forte com a sociedade. Empresas que seguem essas práticas, tornando seu negócio socioambientalmente sustentável, de ponta a ponta, são bem vistas pelos consumidores.

Corporações e empresas que adotam as práticas ESG, como a mitigação da emissão de gases de efeito estufa e produção com matérias-primas que não agridem o meio ambiente, dão um recado claro à sociedade: elas se importam com o futuro e não apenas com o lucro.

Como a Mercur atua de maneira sustentável?

Em junho de 2024, a Mercur completa 100 anos, uma história longa de inovações e desafios. Uma das principais transformações da empresa ocorreu em 2009, quando a Mercur tomou a decisão de abrir mão de algumas de suas linhas de produtos para focar em um portfólio menor, com menos impacto, e sustentável ambientalmente. Um novo modelo de gestão focado na construção coletiva foi instaurado na companhia, pensando nas pessoas colaboradoras, clientes e na sociedade.

“Fazer 100 anos desperta ainda mais a consciência para a inovação. Nascemos de uma visão pioneira e isso se fortalece em tudo o que fazemos. A nossa Virada de Chave, há mais de 15 anos, confirma isso. Mas também o ‘como aprendemos’, ano a ano”, afirma Jorge Hoelzel Neto, nosso facilitador de direção.

Ações relacionadas à logística reversa foram tomadas junto aos nossos parceiros, decidimos utilizar matéria-prima renovável em muitos dos nossos produtos e investimos em pesquisas para novas tecnologias sustentáveis.

De acordo com os dados trazidos em nosso Relatório de Impactos de 2023, nossa usina fotovoltaica, inaugurada em 2023, conta com mais de 2,6 mil placas solares instaladas e mais de 1,5 hectares. 53% dessa energia é usada em nossa produção, e os outros 47% são adquiridos no mercado livre de energia de fontes renováveis.

“Ao implementar a usina, um dos principais benefícios é que fortalecemos nosso compromisso socioambiental de reduzir recursos e utilizar uma energia limpa, com baixa emissão de carbono”, afirma Paulo Boufleur, coordenador técnico e responsável pelo projeto.

A Mercur também se comprometeu com o seu papel na emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e, desde 2015, se tornou uma empresa carbono neutro, realizando a compensação através da aquisição de créditos de carbono, pela geração de energia na usina e pelo plantio de árvores através do Programa de Proteção das nascentes do Rio Pardinho e Lago Prefeito Telmo Kirst (Lago Dourado).

Criamos também um indicador para termos precisão nos dados de quanto GEE emitimos para a atmosfera. Em 2009, emitimos 3.145 tCO2e (toneladas de CO2 equivalente). Já em 2023, alcançamos a marca de 1.189 tCO2e.

Enchentes no RS: como ajudamos?

O Rio Grande do Sul tem enfrentado dias difíceis desde o início do mês de maio devido às fortes chuvas que atingiram o estado. De acordo com a Defesa Civil estadual, 93% dos municípios do território gaúcho foram atingidos. Mais de 2 milhões de pessoas afetadas direta ou indiretamente. Estima-se que 581 mil pessoas foram desalojadas e 76 mil foram para abrigos.

Além de nos solidarizarmos com os gaúchos, Santa Cruz do Sul é a nossa casa, cidade que abriga nossa sede e nossa história. Assim, tomamos medidas importantes, tanto internas quanto externas, para colaborar com a comunidade. Formamos um comitê de crise para atender as necessidades que surgiram para pessoas colaboradoras e moradores do RS.

Mapeamos a situação dos nossos fornecedores e clientes para ajudá-los da melhor forma possível. Em maio, participamos da Feira Hospitalar, em São Paulo, revertendo 2% das nossas vendas realizadas para instituições de educação e saúde dos Vales do Rio Pardo e Taquari.

Leia mais sobre as práticas ESG da Mercur em nosso relatório de impactos 2023.

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