Mercur prioriza produção nacional e a aproximação com a cadeia produtiva

A Mercur, indústria gaúcha das áreas de saúde e educação, tem apostado em um modelo de negócio que possibilita beneficiar a cadeia produtiva, o meio ambiente e a sociedade. Amparada em seu planejamento, um dos seus movimentos é a substituição de importações e a valorização da produção local com o objetivo de gerar ocupação e renda. E como isso acontece?

A empresa entende que o desenvolvimento local apresenta maiores possibilidades de tornar-se um negócio sustentável ao privilegiar os saberes dos territórios, despertar a troca de conhecimentos, dar maior dinamismo na distribuição de renda e favorecer a sinergia com as outras atividades do entorno.

É também um espaço de criar e fazer com as pessoas, pois leva em consideração o relacionamento entre a cultura, o meio ambiente e a sociedade em que está inserida. Para Ricardo Reckziegel, Facilitador de Coordenação da Mercur,

“essa é uma forma da empresa contribuir com o seu entorno, na comunidade onde ela está, gerando, a partir disso, impactos positivos, seja através de ocupação e renda, empregabilidade ou valorizando a cadeia de fornecimento”.

Para a Mercur o desenvolvimento de novos produtos e soluções se dá ao priorizar a cadeia de valor junto aos parceiros locais, apoiando-se em indicadores que mensuram as relações comerciais para acompanhar a evolução das ações e seus impactos. Ainda considera que, ao organizar relações produtivas mais justas, impulsionará a redução de desigualdades sociais.

Esse movimento também está relacionado à proteção e à responsabilidade ambiental da indústria.

“É uma gestão mais direta dos nossos produtos, melhorando os relacionamentos internos e a aproximação com a cadeia de fornecimento. O processo também restringe as emissões de CO², em função da redução das distâncias”, acrescenta Ricardo.

A Mercur planeja novas iniciativas que buscam o aumento e a viabilização da produção nacional, a exemplos da Bolsa Térmica Natural com algodão reciclado, a tornozeleira de compressão elástica e a nova linha de bengalas, que já foram produzidas nacionalmente.

Em números, a produção nacional representa 87% nos produtos de saúde e 89% na linha de educação, totalizando 88% do que é desenvolvido pela empresa. As importações representam aproximadamente 8% do total, sendo o mercado asiático o maior fornecedor de componentes.

Para a Mercur, diminuir a importação e investir na produção local significa promover a evolução de toda a cadeia produtiva para o desenvolvimento de talentos e negócios, diminuir os riscos e a dependência de influenciadores externos ou desconhecidos, assim como contribuir com as questões ambientais.