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No Dia Mundial da Biodiversidade, empresa reforça iniciativa para proteger a floresta junto com os povos tradicionais e originários da Amazônia

Publicado em: 22 de maio de 2022

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Por: Engaje! Assessoria de Imprensa

A relação de troca de conhecimentos proporciona, tanto para a Mercur quanto para os guardiões da floresta, novas práticas, fortalecimento às culturas e proteção à vida.

A biodiversidade é o fundamento para o bem-estar humano. Proteger toda essa riqueza natural não é algo simples. O Brasil é considerado um dos países de maior diversidade biológica e abriga 12% das espécies de plantas, 12% dos mamíferos e 24% dos peixes da região tropical do mundo. Os dados representam 10% das espécies existentes no planeta. Essa biodiversidade compõem diferentes ecossistemas, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de 2012. A qualidade de vida das pessoas depende também do equilíbrio da natureza.

Na busca de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de cuidar das múltiplas formas de vida é celebrado em 22 de maio o Dia Mundial da Biodiversidade, a partir de calendário criado  pela Organização das Nações Unidas (ONU). Aliado a isso, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) vem apoiando diferentes organizações a desenvolverem iniciativas para assegurar ecossistemas saudáveis. É preciso que o desenvolvimento esteja aliado à proteção da biodiversidade para não deixar ninguém para trás. Os ODS são orientações para garantir que tanto o planeta quanto as pessoas possam viver em um mundo melhor.

A Mercur, empresa das áreas da saúde e educação, desenvolve  há mais de 10 anos o projeto Borracha Nativa, iniciativa que tem contribuído na preservação da floresta ao fortalecer a relação com os seus protetores – os povos originários e tradicionais da Amazônia. 

Realizada por meio de parcerias com ONGs e comunidades indígenas e ribeirinhas, a iniciativa garante a compra de borracha natural produzida em quatro territórios: Reserva Extrativista Rio Xingu, Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, Reserva Extrativista Rio Iriri e Terra Indígena Xipaya. Neste tempo de projeto, muito além de uma parceria comercial, a empresa tem desenvolvido com essas comunidades uma relação permeada por trocas e aprendizados mútuos. 

A empresa tem auxiliado os extrativistas, comunidades indígenas e agricultores familiares nos seus processos de desenvolvimento de novos produtos. Essa relação busca interferir o mínimo possível nas comunidades, sua forma de vida e na conservação da floresta.

“São tomados diversos cuidados para que o contato com as comunidades tradicionais favoreça a cultura local e incentive atividades que contribuam para manter a floresta em pé”, explica Mateus Szarblewski, Químico da Mercur.

Os guardiões das florestas também têm ensinado muito à Mercur e seus colaboradores.

“Como empresa, temos aprendido muito. Aprendemos a cocriar tecnologia baseada nas necessidades e possibilidades locais, a construir relacionamentos baseados em questões humanas, e ainda temos muito a aprender em busca da construção de um mundo que possa ser bom para todo o mundo”, destaca o facilitador da Mercur, Jorge Hoelzel. 

Esse trabalho, além de considerar a preservação e cuidado com a floresta em pé e o modo de vida das populações que a conservam, propicia a geração de renda para as comunidades locais. Os volumes de borracha produzidos na floresta oscilam naturalmente de acordo com a safra. Por exemplo, um ano que houver uma maior safra de castanha, os seringueiros podem optar por produzir menos borracha devido sua dedicação ao trabalho de coleta e beneficiamento da castanha. No primeiro ano do projeto (2010) foram compradas 2,0 toneladas de borracha da região amazônica, chegando a 54 toneladas até o momento. 

Para a Mercur, o valor da extração do látex deve contemplar e valorizar os serviços ambientais prestados pelos extrativistas, agricultores familiares e povos indígenas. Para conhecer mais sobre o projeto Borracha Nativa acesse a página do projeto.

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