Redes colaborativas: como criar com a comunidade
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Quando criamos uma rede, apoiamos o desenvolvimento das pessoas por meio de trocas de saberes. Todos se sentem potencialmente criativos e a construção dos protótipos tende a ser mais rica e universal, uma vez que diversos olhares foram contemplados no seu desenvolvimento.
Por muito tempo, a Mercur fez seus produtos a partir de insights internos, olhando para possíveis demandas da sociedade. Em determinado momento, a indústria mudou o olhar, colocando o foco nas pessoas. Com isso, a empresa passou a buscar fora as respostas, e percebeu que o saber não estava do lado de dentro das portas da Mercur e sim na rua, com as pessoas. “Nesse movimento, percebemos o quanto a inteligência coletiva é potente. Não é uma pessoa, ou um grupo de pessoas. Quanto mais pessoas pensam numa solução, mais fácil a gente encontra resposta, e mais simples vai ser essa solução”, analisa a Terapeuta Ocupacional Cristina Frank.
Para ela, a partir do engajamento das pessoas no mesmo propósito, que era facilitar a vida das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, criou-se uma aura de comprometimento e disposição para pensar junto e levar benefícios para os outros. “O que tem de mais potente na rede são as trocas. Por meio da construção coletiva a gente resolve facilmente as situações. Com as trocas, nasce a possibilidade de enxergar pela ótica do outro, o que nos faz mudar as nossas percepções, e isso é muito, muito rico”, comenta.
Aqui um episódio especial do Podcast Papo Mercur para você conhecer algumas das pessoas que foram protagonistas desse processo:
Com o passar do tempo, a rede instituída por meio desse projeto cresceu. A Mercur observou que existiam outras dificuldades e desafios para além do campo da aprendizagem: como na alimentação e higiene, por exemplo. A rede, então, foi além, e mais produtos foram cocriados. “Por meio de uma linha de trabalho do Laboratório de Inovação Social da Mercur, dessas relações, foram cocriados recursos de Tecnologia Assistiva para pessoas com deficiência. O projeto contemplou oficinas, rodas de conversas e diversas atividades realizadas por e com pessoas com deficiência, seus familiares, profissionais da área da saúde, educação e instituições relacionadas à temática da acessibilidade e inclusão”, conta Cristina.
Profissionais encontram novos usos para os mesmos recursos
Quando um profissional da saúde ou da educação entra em contato com um recurso de Tecnologia Assistiva, acaba descobrindo usos diferentes para cada dispositivo, muitas vezes em conjunto com o próprio usuário que está atendendo. Essas diferentes experimentações são muito ricas para serem trocadas, pois podem ajudar outras pessoas a encontrarem novas formas de se relacionar com os dispositivos.
Pensando nisso, a Mercur desenvolveu um treinamento online e gratuito sobre o uso de recursos de Tecnologia Assistiva para você ampliar seus conhecimentos acerca desses materiais e ajudar a melhorar ainda mais o dia a dia dos seus atendidos.
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